Diz que o M. se foi embora hoje, já não volta a lisboa.
No ano passado quando me despedi dos meus colegas de faculdade, achei que não ia voltar a despedir-me de um amigo tão depressa...enganei-me um ano depois e o pranto repete-se.
Começou logo de manha com a carta de despedida que ele deixou em cima da mesa, li, tomei banho, vesti-me, tomei o pequeno almoço, sai de casa, entrei no autocarro e pimba, oculos de sol numa não e lenços noutra (não sei qual é a cena com os autocarros, mas parecem locais propicios às lagrimas).
Foi um prazer conhece-lo, sobretudo pela maneira como vê a vida!Pode ser que um dia, daqui a muitos anos, se lembre da Naninha e faça uma visita lá pelas bandas de lisboa, pois que havemos de ir ao Bairro Alto beber uma caipirinha ao sitio do costume!
E pronto já estou a berrar outra vez, sou mesmo mariquinhas pah!