Durante todo o percurso entre Portalegre e Lisboa, a banboleante cabeça oscilou entre os quatro pontos cardeais numa cadencia um tanto ao quanto epilética.
Com receio de eventuais atentados à sua integridade fisica, Naninha, que habitualmente repousa os olhos durante o percurso entre as duas localidades, não pode ousar fechá-los.
No final da viagem não houve qualquer incidente a registar, a não ser uma eventual dor de pescoço por parte da portadora da cabeça assassina.
Para a menina da cabeça um conselho, para a próxima encoste o banco para trás e deite a cabeça, além de não por em perigo quem a rodeia também preserva a sua própria saúde fisica.