25 de Novembro
As aventuras da Naninha entre Lisboa e Portalegre!!!! (quer dizer a minha vida é uma seca, mas isso também não interessa nada)

16 Março 2007
Há pouco lia a Visão, e fui atraída para uma das reportagens, era sobre “a pequena A., a quem sempre chamaram J.”, certamente não perceberam do que se trata, ou se calhar até estou enganada, estou a falar do caso da menina roubada em Penafiel.
Enquanto lia a reportagem, surgiram várias perguntas, e achei que não podia deixar de escrever algo sobre isto.
Não sei se é impressão minha, mas há aqui uma série de questões que não estão muito bem contadas. Pessoalmente, gostava de vê-las esclarecidas.
Expliquem-me lá qual é o marido, ou companheiro, ou seja aquilo que for, que vê um dia, a esposa, chegar a casa com uma bebé, e não desconfia de nada? Na reportagem, a Jornalista dizia, que a senhora Alice Ferreira, a falsa mãe da menina A., tinha dito ao companheiro, Carlos Barbosa, que estava grávida e até lhe tinha mostrado uma ecografia, mas, há logo varias coisas que não batem certo. Em primeiro lugar, o senhor Carlos Barbosa, tinha um filho adoptivo, porque era estéril, ou seja não podia de maneira alguma ter filhos, e quando a companheira lhe diz que está grávida ele pensa, eh pah, espectáculo, afinal não sou estéril.
No mínimo estranho, como é que uma pessoa deixa de ser estéril de um dia para o outro? Eu cá não sei, mas tenho a certeza, que muitos casais portugueses, gostariam de saber, porque afinal para eles, a impossibilidade de terem filhos é um verdadeiro drama. Mas desatam a roubar crianças? Quer-me parecer que não.
Outra coisa que não bate certo: quando a senhora Alice Ferreira mostrou, a ecografia ao companheiro, ele dizia ver, na mesma, um pontinho, e na minha ignorância, pareceu-me que ele quis dizer que segundo a ecografia, o sexo do bebé era masculino, tal como desejavam. Senhora Dona Alice Ferreira, quando voltar a roubar um bebé, certifique-se, de que o sexo do bebé, e aquilo que se vê na ecografia, coincide…
Mas ainda não é desta que, o senhor Carlos Barbosa desconfia.
No fim do tempo de gravidez, um dia, a senhora Alice Ferreira, aparece em casa com um bebé. Qual é a mãe, que vai para o hospital, para ter o seu filho, e para além de ir sozinha, quando, supostamente estaria com contracções, volta no mesmo dia em que foi? Qual é o médico, que permite, que um bebé saia do hospital no próprio dia em que nasceu? Quanto a mim, a saúde em Portugal, está pela hora da morte, mas não tanto assim.
Para rematar, a família do suposto pai queria baptizar a menina, mas não havia papéis. A família desconfiou, não. Passou um ano, e só depois disso, depois de um ano sem papéis, é que é feita alguma coisa. Mas só porque se queria baptizar a menina. Porque se a família nem fosse cristã, se calhar hoje, ainda nem se sabia de nada.
Costumo ter uma imaginação bastante fértil, e quando algo não bate certo, apresso-me a elaborar uma teoria da conspiração. Em relação a este caso já elaborei uma, certo ou não é aquilo que eu acho.
Para começar, há que ter em conta, o facto de a família biológica ter seis, filhos e três deles não estarem ao cargo dos pais. Então cá vai: esta sétima filha do casal, não seria de facto uma filha muito desejada, uma vez que a família, não tinham grandes posses económicas, e ao que parece muito pouca paciência para aturar gaiatos, já que três filhas foram retiradas ao casal pelo tribunal, devido a negligências.
Como se sabe, em terras pequenas, e em locais onde as populações são mais envelhecidas, há sempre um certo preconceito em relação a certas coisas, e o casal, temendo ficar falado na vizinhança, em vez de dar a filha para adopção, falou com alguém, uma pessoa, provavelmente desconhecida, a qual, eles soubessem ter condições para cuidar da bebé.
Depois de encontrar a pessoa certa, ficou acordado que quando a menina nascesse, a senhora ia busca-la ao hospital, discretamente.
Depois de os médicos notarem o desaparecimento da bebé, os pais fariam queixa á polícia, mas era provável que nunca se descobrisse nada, por isso cada casal ficaria feliz, sem nada ser descoberto, e além disse a sede de conversa dos vizinhos seria saciada com a tese do roubo.
È uma teoria bastante rebuscada tenho que admitir, mas o caso não pede menos. É praticamente obvio que as coisas não se passaram assim, mas a minha teoria está elaborada, pode ser alterada com o surgir de novos factos, mas basicamente será isto.
A minha intenção com isto não é de maneira nenhuma ofender ninguém, é apenas mostrar que este é mais um caso, em que os factos e a realidade, pelo menos como ela se mostra, não coincidem.

Nana

falas muito mas nao dizes nada.
Anónimo a 18 de Março de 2008 às 23:15

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