Mas mesmo assim não consigo parar de te amar.
Já não me lembro da tua cara, do teu toque, do teu beijo, mas mesmo assim levo o dia a pensar na tua cara, no teu toque, no teu beijo.
Passo os dias a pensar nos momentos que passei contigo, se é que lhe posso chamar momentos...sabes que para mim nada daquilo foi real. Foi só mais uma de muitas vezes em que tiraste um bocadinho do teu tempo, do teu tão precioso tempo para me atazanar.
É incrível como saio sempre fodida no meio desta história toda. Depois de tanto tempo já devia ter aprendido, mas eu gosto, gosto de bater com a cabeça, de cair no chão.
Esqueço-me é de como é difícil levantar-me quando caio, cada vez se torna mais difícil.
Já passaram três meses e eu ainda continuo bem lá no fundinho, e como é difícil fingir que não... torna-se tão difícil fingir que já não me sobram forças para me levantar.
Mesmo longe de tudo o que me fazia lembrar de ti não consigo para com esta forma irracional de te amar.
Já destruíste tudo aquilo em que acreditava, e estás a conseguir destruir-me a mim.
Já mal suporto dizer o teu nome, já mal suporto pensar em ti, já mal suporto sonhar contigo.
Vivo numa tortura constante, tal maquina de tortura medieval, e tu não tens misericórdia. Continuas a dar-me toques, continuas a aparecer no meu pensamento e nos meus sonhos. Quero-te fora, fora de mim, fora. É mentira, não quero. Não te quero fora de mim, quero-te mais dentro e perto do que nunca.
Mas ao que parece és a única coisa que eu queria mesmo mas que não posso ter.